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Spleen, volume I

A obra “Spleen, volume I”, surgiu do recorte de uma coleção de mais de 300 poesias, escritas na época da adolescência. Ecoa pelos versos das suas 39 poesias e anuncia em sua última página o segundo volume da obra, que tem o propósito de virar livro e encerrar as publicações poéticas desta coleção. Estas adentram no universo feminino e relatam amores e (des)amores, expectativas e frustrações. Entre beijos e sorrisos, silêncios e poesias, noites escuras e luas abrasivas. Tem como pano de fundo o cenário ultrarromântico e seus principais temas: morte, amor não correspondido, tédio, insatisfação, melancolia, descontentamento, pessimismo; ou, por outro enfoque: profundo subjetivismo, sentimentalismo exacerbado, pessimismo e melancolia, egocentrismo e individualismo, fuga da realidade, escapismo, saudosismo. O relato de um retorno verbal aos clássicos de cada autor, ao próprio passado vivido em companhia de  Luís de Camões, José de Alencar, William Shakespeare, Oscar Wilde, Homero, Goethe, Baudelaire, Rimbaud, Lord Byron, Alfred de Musset, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Junqueira Freire e Fagundes Varela.

 

 

“Ó lua, ó lua bela dos amores,

se tu és moça e tens um peito amigo, não me deixes assim dormir solteiro,

à meia-noite vem cear comigo!”

 

(Trecho do poema Solidão, 

da série Spleen e Charutos,

de Alvares de Azevedo)

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